segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

The Green Fields of Foreverland

Era inicio de 2010. O ano em que comecei uma nova fase na minha vida. 
Eu andava pelas ruas da Liberdade (onde eu estudava) e como sempre tive um fraco por lojas de disco e afins entrei em uma delas. Fiquei ali perdida, como quem nada queria, mas na verdade eu estava louca a procura de bons sons. Procurei tanto que achei! Não queria algo completamente novo, mas não queria comprar algo que já conhecia bem, e então eis que surge na minha frente o disco "The Green Fields of Foreverland" da banda The Gentle Waves. Hum, essa eu não conhecia. Fui lendo e logo achei um nome que me era muito familiar: Isobel Campbell, integrante da maravilhosa banda Belle & Sebastian. Que também tinha esse projeto paralelo, para a minha infinita alegria.Não tive dúvidas, era aquele disco que eu queria.
Levei.
Cheguei em casa e a primeira coisa que fiz foi escutar inteirinho, acompanhando as letras no encarte, e me entregando á um mundo estranhamente delicado, silencioso, repleto de pequenos sentimentos, verdades escondidas, e beleza, muita beleza! 
Esse álbum me deixa a impressão de estar sonhando, de estar em outro mundo. E eu gosto disso.

A fase que eu iniciei em 2010 teve tanta coisa maravilhosa, conheci tanta gente linda na faculdade, aprendi tanta coisa, ouvi e conheci tantas bandas incríveis, conheci pessoas que jamais vou esquecer, fiz verdadeiros amigos... aqueles sabe, que levamos pra vida inteira. Continuo aprendendo,conhecendo músicas, pessoas, mas agora, não vou precisar mais ir para aquela faculdade, não terei mais a mesma grande turma. Acabou. E nada melhor do que encerrar esse ciclo ao som de um disco que comprei justamente no começo de tudo isso.
É lindo. E enche o coração com uma nostalgia encantadora, que tem um cheirinho doce.

Nesse 2013 desejo mudanças. Mudanças boas ao meu redor, em mim, e dentro de cada ser humano que existe na Terra ( e fora dela também, hihi).
Desejo muito amor,saúde, muitas fotografias, muito chá, livros incríveis, filmes inesquecíveis,e claro muita muita música! E é isso que desejo á você que está lendo esse post, pois, se você chegou até aqui é porque também gosta de música,não é mesmo?!

E que 2013 seja lindo pra todos nós!

quero pra mim

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

We move lightly

Gosto mais daqueles momentos que parecem eternos. Eles não só parecem eternos, eles se tornam eternos. Ficam ali guardados com a gente em um cantinho solitário pra sempre.
Fui até esse cantinho e fiquei só contemplando os meus momentos eternos, com trilha sonora, claro.
Espero que gostem, e espero que essas músicas cativem vocês a ficarem nos seus cantinhos, com seus momentos eternos.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Cat Power


Você gosta de covers? Eu, particularmente adoro. Mesmo se o cover for simples, sem novidades, nada diferente ainda assim é interessante pois se você canta uma música que não é sua é simplesmente porque você adora aquela música, então rola sentimentos, lembranças e tudo mais que a música traz consigo. Porém, hoje apresento á vocês um disco só de covers gravado em Nova Iorque, que enche o nosso coração de um sentimento infinito. Chan Marshal ou Cat Power simplesmente tem um poder mágico que até agora desconheço. 
Gosto muito, muito mesmo de dois discos dela: The Covers Record lançado em 2000 e Moon Pix lançado em 1998. Na minha singela opinião são dois discos recheados de sentimentalismo, simplicidade, e sensibilidade. Eles te levam até a profundeza de um oceano desconhecido e você fica ali, com uma calma descomunal, com tantos pensamentos indo e vindo e tudo se movimentando lentamente.
Gosto de movimentos lentos, músicas lentas, é bonito de se ouvir. Nós só queremos rapidez, nossos dias voam, andamos rápidos, comemos rápido, fazemos tudo rápido demais e daí, num belo dia paramos pra escutar esses álbuns e percebemos a lentidão das coisas, a lentidão da vida passando aos nossos olhos.
Nesse álbum de covers você encontra Cat Power cantando músicas de Bob Dylan, Lou Reed, Mick Jagger, Bill Callahan entre outros. Só coisa boa! E no "Moon Pix" você encontra músicas que ela mesma compôs e que não deixa de ser cosia boa também! Aliás, muito boa!
Vale a pena ouvir cada segundo de cada música. 



quero pra mim

quero pra mim

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

My Apple ]​[​e is Singing Sad Songs to Me


momentos em que a música ganha extrema importância e acaba fazendo desses momentos algo especial. E nem precisa ser nada demais: no metro esperando alguém, viajando de ônibus pra lugar nenhum, admirando o céu num dia bonito ou a chuva balançando as árvores. Sabe, esse pequenos momentos cheios de detalhes incríveis se tornam perfeitos e infinitos quando estão acompanhados de certas músicas. Há alguns anos descobri um estilo musical que preenchia minha alma e fazia desses pequenos momentos algo especial pra mim, o Post-Rock. Tive um caso de amor com o Sigur Rós -foi aí que tudo começou- e ainda amo muito essa banda que o universo inteiro deveria conhecer, e foram surgindo pelo caminho várias outras bandas bonitas e apaixonantes. Uma delas é a City Breathing. Músicas feitas com uma delicadeza fora do comum, belíssimos arranjos,vocais harmoniosos e distantes, letras incríveis - já começa com o nome das músicas: "carving letters into sides of trees" ( fala sério, como não dá vontade de ouvir uma música com esse nome?). Juntando tudo fica aquele clima de nostalgia no ar, nostalgia contagiante porém também fica aquele gostinho de coisa boa que já passou e não volta mais, aquela melancolia apagada. 
Aqui você encontra o link pra baixar o EP "My Apple ]​[​e is Singing Sad Songs to Me" lançado em abril de 2009, contém apenas 4 faixas, mas são "As 4 faixas". A banda tem mais material que segue essa linha post-rock incrível, sincero e relaxante, quem quiser conhecer melhor só clicar aqui e ser feliz. 
Essas 4 encantadoras canções caíram muito bem nesse meu final de dia. Foi um dia tão corrido e cheio de ansiedade, no final deu tudo certo, e com essa trilha sonora no caminho de volta pra casa tudo ficou mais bonito. Bom pra relaxar, pensar, admirar a vida... e ás vezes a gente precisa disso, só disso.
Espero que aproveitem essas lindas canções.
quero pra mim

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

domingo, 25 de novembro de 2012

Mombojó

Poesia e sensibilidade não é pra qualquer um. Quando ouço músicas que tem um grau elevado de poesia fico apaixonada, ainda mais se essa poesia vem acompanhada de umas guitarrinhas e um bucado de experimentos eletrônicos. Mombojó virou paixão mesmo, desde quando ouvi pela primeira vez a música "Não quero ser o mais vendido", e depois vieram muitas outras paixões com outras músicas... aquela coisa. Nós nos identificamos com poesia, coisas do tempo, da vida, isso sempre vai gerar sentimentos, e sentimentos são as coisas mais bonitas que temos, como meros humanos. Mas a questão é: o Mombojó é uma das bandas mais preciosas desse Brasilzão, fato! A banda formou-se em 2001 em Recife, e logo de cara já ganharam elogios. Não é pra menos, a sonoridade é mista, você encontra músicas pesadas e leves, guitarras firmes, teclado experimentando sem parar,batidas ricas e incansáveis, letras poéticas cheio de sentimentalismo, realidade e amor. Não dá pra ouvir  as músicas do Mombojó sem pensar no Manguebeat, mas eles ainda assim seguem um caminho próprio com uma sonoridade diferenciada. No álbum "Homem- Espuma" de 2006, podemos ouvir a canção "Realismo Convincente" pesada e ficamos pensando que dali pra frente o disco vai ser assim mas em seguida vem "Tempo de carne e osso" e pronto, já nos surpreende com a leveza que já logo se transforma novamente. É assim o álbum inteiro, cheio de reviravoltas lindas entre o barulho e a quietude de alguns versos. O que eu gosto mesmo é do toque de experimentalismo nas canções, foi o que mais me chamou atenção a primeira vez que ouvi ele inteiro. 
Bom, aqui no blog disponibilizo dois álbuns do Mombojó que eu tenho todo o carinho do mundo e nunca saí     da minha playlist. Então agora vamos falar do álbum "Amigo do Tempo" lançado em 2011, que parece ter surgido de uma suavidade sem precedentes que se jogou em músicas perfeitas. Quando ouvi pela primeira vez, me envolvi completamente e tudo o que pude pensar foi: que perfeito! Ainda penso assim,mesmo depois de ter ouvido milhares de vezes. Ainda existem as guitarras, as letras poéticas e as experimentações lindas, mas pra mim ainda tem mais...parece um disco mais rico, maduro e tem uma nostalgia, um quê de sonhos, como se você estivesse acordando de um sonho bom mas distante. Apesar do meu amor á primeira vista pela música "Não quero ser o mais vendido" e do meu carinho pelo disco inteiro, gosto mais do álbum de 2011. Fica a super dica pra deixar seu dia de domingo mais leve e bonito.

"O homem é como a espuma do mar,
que navega pela superfície das águas."

quero pra mim

sábado, 24 de novembro de 2012

Washing Machine

Trilha sonora perfeita pra esse meu dia maluco ( acho que qualquer dia se torna maluco depois que se acaba de ler o último volume da série O Guia do Mochileiro das Galáxias - sensacional!). Algumas bandas ganham destaque pra mim quando associo elas á viagens espaciais, Sonic Youth é uma delas. Claro que nunca fiz nenhuma viagem espacial (infelizmente) mas ás vezes ouço uma música e me questiono: essa música seria bacana de ouvir enquanto estiver saindo do planeta Terra? Coisa engraçada. 
Que o Sonic Youth é foda, todo mundo sabe. Esses dias eu andei escutando eles, pra passar o tempo, e como a minha lista de afazeres continua enorme me sinto bem ouvindo uma coisa mais pesada e barulhenta pra variar um pouco. Atenção: se você lê meu blog por conta das bandas folk bonitinhas e tal, e ainda não conhece Sonic Youth, saibam de antemão que se trata de uma banda barulhenta, bem barulhenta. Porém escolhi o álbum menos barulhento deles ( quer dizer, acho que é o menos barulhento, nunca ouvi todos os álbuns deles - acho que o Cassio poderia falar bem melhor dessa banda do que eu, até porque acredito que ele conheça a discografia inteira...). Não é a minha banda favorita, longe disso, quem acompanha o blog sabe bem que eu gosto mesmo é de leveza, música leve, folk, mas também sou chegada no rock clássico. Acontece que há uns anos atrás eu era muito mais chegada numa barulheira do que no folk ( ouvia Bob Dylan...) e ouvia Sonic Youth também, o "Washing Machine" que foi lançado em 1995 me pegou de jeito, e eu gosto, posso até dizer que adoro esse álbum desde de quando ouvi pela primeira vez. Como de costume não faço a menor ideia como eu conheci essa banda, mas pode ter sido em 2009 ( pois 2009 era a época em que eu gravava muitos cd's de tudo o que estava curtindo e ainda tenho eles bem bonitinhos). Esse álbum não é de todo barulhento, é um clássico, guitarras cruas hipnotizantes e  vocais descontrolados formam uma atmosfera sedutora e fantástica. Não é assim tããão recomendado pra escutar antes de dormir... a não ser que você queira ter sonhos malucos, tipo... sonhar com uma viagem espacial.
 Aproveitem! 
quero pra mim

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tous Les Garçons Et Les Filles


Pra quem procura uma boa trilha sonora para pequenos momentos de felicidades, piquiniques, caminhadas, dias de chuva, sutilezas, leituras noturnas ou pra ouvir antes de dormir, tenho aqui um álbum que pode ser o que você procura! Estou falando do primeiro álbum da Françoise Hardy, lançado em 1962. É, ela mesmo, a maravilhosa Françoise Hardy, compositora, cantora e atriz francesa que nos presenteou com um álbum tão sincero e lindo, cheio de felicidades que é impossível ouvir apenas uma vez.
Espero que gostem!  :)

quero pra mim

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

We Sink


Faz tempo que ando querendo postar o último álbum da Sóley porque é meio difícil de achar por aí um link válido né?! Lembrando que o EP dela tem link  funcionando aqui no blog! Pra quem conhece o EP, esse álbum tem a mesma atmosfera aconchegante, quieta e distante. Eu adoro os barulhinhos, o vocal enérgico, melancólico e único da Sóley e o piano incansável e lindo.Tudo isso tem um toque de experimentalismo que deixa tudo ainda mais bonito.Esse álbum me parece uma fuga pro mundo dos sonhos, onde tudo é desconhecido e sombrio, mas lá dentro você descobre maravilhas escondidas em todos os cantos.
Pra quem não conhece nem o EP nem a Sóley, vale a pena conhecer, ela é Islandesa e membro do Seabear, lançou em 2010 um EP chamado " Theather Island" e em 2011 lançou o "We Sink", os dois discos (preciosos) estão disponíveis aqui pra download, eba! :)
O projeto gráfico desse disco ( e do EP também) são de babar, as fotos da Sòley são incríveis e criativas, nos ajuda visualmente a entrar no clima do álbum, isso vale muitos pontos, ao menos pra mim, não vale só ter músicas lindas mas também tem que ter um encarte legal pra tornar ainda mais interessante o envolvimento com o disco.
Espero que gostem! Eu tenho um amorzinho pela Sóley e pelo seu disco, é um álbum indicado pra ouvir em qualquer momento, mas especialmente antes de dormir. 


quero pra mim

sábado, 20 de outubro de 2012

infinite playlist

Eu sou totalmente suspeita pra falar de playlists! Tenho um monte, sempre faço playlists pra pessoas que amo, adoro fazer isso e fico super feliz quando ganho uma, então quando conheci o site 8tracks nem fiquei louca, não.Esses dias foram bem corridos e eu passei bastante tempo ouvindo playlists lindas pra me ajudar com esse monte de coisa! Separei aqui uma listinha de playlists pra quem quiser ouvir, essas são minhas preferidas que eu ando ouvindo sem parar, e claro, também fiz a minha seleção de músicas, confere aí :)
Espero que gostem!









domingo, 7 de outubro de 2012

Hola a todo el mundo


Passei um tempo sem conseguir carregar arquivos no mediafire, e adivinhem só?! Ontem eu descobri que a minha conta foi excluída! E todos os meus links foram pro beleléu! Que triste isso. Mas não desanimei não, minha ideia de compartilhar música por aqui continua viva ( só espero que meu blog não seja excluído também!). Estava meio sem tempo de postar, tenho ouvido tanta coisa, e baixado tanta coisa, mas eu também tenho TCC pra terminar e mais um montão de coisas da faculdade ( acaba logo, vai!!!) e sempre que eu tentava fazer um post qualquer, só pra não deixar largado, o mediafire demorava pra carregar o arquivo e no final nada dava certo, e eu acabava deixando pra lá. Desisti do mediafire e agora meus arquivos  serão hospedados no 4shared. Aos poucos vou repondo os link, mas isso ainda vai demorar um poquito!
Mas vamos falar de música! Não sei como conheci essa banda ( normalmente eu não sei mesmo porque vivo caçando por aí...) mas me lembro que quando ouvi pela primeira vez toda a felicidade se fez!  O som pop folk ou indie folk ou sei lá mais o que, é contagiante e naturalmente mais agitada, ainda assim não perde a delicadeza. Diversos instrumentos e vozes *.* em perfeita harmonia, as vezes me lembram o Fleelance Whales mais poéticos e com muito mais arranjos.Enfim, eles são da Espanha mas todas as canções são cantadas em inglês. As letras também são contagiantes, em geral cantam sobre a vida e sobre o amor de forma única e irresistível. É uma longa  viagem sem rumo, mas com uma ótima trilha sonora que dá vontade de parar na estrada e dançar.
Esse lindissímo álbum foi lançado em 2010 e eles já tem disco novo lançado esse ano, chama-se Ultraviolet Catastrophe, ainda não ouvi, mas estou ansiosa!
Espero que gostem, vale a pena parar e fazer essa viagem com todo el mundo! ;)



quero pra mim

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Som Imaginário

    Hoje, 7 de setembro, feriado nacional, dia ideal para expressar todo nosso patriotismo! 
Tá, estou exagerando, mas ainda assim é um boa desculpa pra desfrutarmos das boas coisas da cultura de nosso país, que não.. não se resume apenas em futebol, carnaval e samba, também temos rock progressivo, psicodélico e pra provar isso estou postando aqui uma banda que vai "plantar cenouras na sua cabeça!"
    O que começou no final dos anos 60 para ser a banda de apoio de Milton Nascimento, em sua carreira solo que se iniciava, acabou também se tornando uma das bandas mais interessantes do rock brasileiro da década de 1970, o Som Imaginário.
    Quando entraram em estúdio para gravar seu primeiro álbum, a formação era a seguinte: Wagner Tiso (piano), Robertinho Silva (baterista), Luiz Alves (baixo), Frederyko (guitarra), Zé Rodrix (órgão e vocais) e Tavito (guitarra). Todos músicos de responsa que ao longo de suas carreiras iriam aparecer em parcerias com grandes nomes da MPB como Lô Borges, Beto Guedes, Erasmo Carlos, Gonzaguinha, entre outros.


     Lançado em 1970, esse primeiro disco trazia Zé Rodrix como figura de líder dessa turma da pesada, foi ele, inclusive, que se encarregou dos vocais na maioria das músicas. A participação de Milton Nascimento se dá na bela faixa "Tema dos deuses". Dessa bolacha vale ainda destacar abertura esquizofrênica de "Morse"; a om uma crítica "Hey man" (você precisava da taça de ouro); e "Sábado" (sim! aquela regravada pelo Roupa Nova).  Logo após esse lançamento a banda participa do quarto álbum do Milton.
    No ano seguinte, com a saída de Zé Rodrix, Frederyko é quem assume a bronca e os vocais e o resultado mais uma viajante obra psicodélica. A exemplo do anterior, também homônimo, o disco traz a engraçada "Cenouras"; a psicodélica na letra e tudo mais "Gogó (O Alívio Rococó)"; e encerramento do disco que já uma prévia do que estaria vindo pela frente, "A nova estrela" que tem um dedo bem claro de Wagner Tiso na composição.
    Em 1973, o que era um sexteto em seu início se transforma em um quarteto. O então principal compositor, Frederyko, deixa o barco e chega a vez de Wagner Tiso ser figura principal por detrás das composições, o resultado é um belo álbum instrumental, o mais progressivo da banda. Matança do Porco, na minha opinião, é um dos melhores disco da música brasileira, que conta com participações especiais de Milton Nascimento, Danilo Caymmi e dos Golden Boys. Influencias de música erudita, Gentle Giant, Clube da Esquina, Jazz. Nem vale destacar uma ou outra faixa. Lindo,  lindo!

Boa Viagem!
Rococó
Meu gogó
Tua avó
Pão de ló
Gororó
Curió
No filó
Rococó


Ouve aí
Ouve aí
Ouvi aí

domingo, 2 de setembro de 2012

Iron & Wine


Não sei exatamente quando comecei a escutar Iron & Wine, nem como conheci suas canções, apenas sei que é parte importante da minha playlist já tem um tempinho. Hoje vou postar os álbuns que mais ouço e que mais gosto. Tenho a discografia completa, qualquer dia disponibilizo outros álbuns dele por aqui.
Samuel Beam é o cara do Iron & Wine, o barbudo que compõem, canta e grava essas canções belíssimas. De todos os álbuns aqui disponíveis as canções tem o mesmo ritmo folk, tranquilo e simples que é a marca do Iron & Wine ( tudo bem que no seu último álbum as coisas tenham ficado um pouquinho diferentes) enfim, o violão e a voz são os principais elementos na música desse cara. O primeiro álbum lançado com o nome Iron & Wine foi o " The Creek and The Cradle" de 2002 álbum que eu gosto bastante por sinal. Temos em seguida também lançado em 2002 o "The Sea and The Rhythm", depois pulamos pra 2004 com o álbum "Our Endless Numbered Days" álbum que eu amo a começar pela capa e pelo título. E já em 2007 foi lançado o "The Shepherd's Dog" tranquilo e sincero como todos os outros. A discografia dele não é só isso, tem mais coisinhas, mas por enquanto compartilho com vocês esses 4 lindos discos, que fazem toda diferença na vida de uma pessoa.
Espero que gostem!

quero pra mim

quero pra mim

quero pra mim

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Uriah Heep - The Magician's Birthday

Em 1972 o Uriah Heep começava a ser reconhecido como um dos grandes nomes do hard rock setentista, muito disso por causa do álbum  Demons & Wizards (lançado em maio de 72)onde estão as clássicas Easy Livin e The Wizards. A banda na época, contava com a que é considerada sua formação clássica: David Byron (vocal), Mick Box (guitarra), Ken Hensley (teclado e guitarra), Gary Thain (baixo) e Lee Kerslake (bateria).
Nesse mesmo ano de 1972, além do clássico Demons & Wizards, o UH ainda teve gás pra entrar em estúdio e soltar na praça seu quinto disco. Tudo mundo esperava pela repetição da fórmula que tinha feito sucesso meses antes... mas eles surpreenderam a todos com o inovador e experimental The Magician's Birthday!
A única semelhança com seu antecessor é o autor da arte de capa, ambos pelo do mestre Roger Dean (famoso pelas capas de discos do Yes, entre outros). Na sonoridade, saíram do hard rock basicão para uma salada onde entram rock progressivo, folk, psicodélico, soul e até jazz.

Ouvi aí

Nina Becker e Marcelo Callado


Já conhecia o trabalho da Nina Becker com o álbum "Vermelho" e já conhecia o trabalho do Marcelo no Canastra ( banda super bacana!), agora lançaram esse maravilhoso disco juntos, fruto da relação do casal e suas influências musicais. O disco "Gambito Budapeste" foi gravado no apartamento deles, e conta com 13 faixas criativas, bonitas e sincera. A sonoridade tem um toque de rock, tem seu lado experimental e uma levada boa de mpb. Uma mistura radiante e gostosa de ouvir.
Fiquei empolgada ao pensar no resultado do trabalho dos dois juntos e quando ouvi o disco pela primeira vez me encantei. Ouvir esse disco é uma experiência fantástica e tranquila, pra levar pra qualquer lugar e ser feliz.

“Somos dois gambitos, companheiros, Nina e Marcelo. Gambito Budapeste é o disco que fizemos juntos e que vai nascer um pouco antes da nossa filha. Um dia, reparamos que já tínhamos feito várias músicas juntos e resolvemos começar a registrá-las. Gravamos tudo em casa sem muita noção de técnicas de gravação, tocamos instrumentos que não são necessariamente o foco de nossas aptidões. Experimentamos sons em vários pedaços da casa, convidamos amigos para uma visita. Esse disco é feito de pequenos momentos do nosso convívio nos últimos anos. Aqui nesse espaço serão colocadas coisas sobre esse gambito, que fizemos em paralelo aos nossos outros trabalhos. É um pouco do que acabou transbordando pra fora da nossa vida particular.”
Nina Becker e Marcelo Callado 




quero pra mim

domingo, 26 de agosto de 2012

Seabear


Esse álbum foi por algum tempo o meu favorito. Bom, não é pra menos, é um disco lindo e delicado por inteiro. E islandês!! Parte mais legal é que a banda é da Islândia ;) e fazem um som ingênuo e sutil, cheio de delicadezas e amores. A banda é grande mas começou em 2000 como um projeto solo de Sindri Sigfússon, atualmente tem sete integrantes que tocam diversos instrumentos  deixando a sonoridade da banda mais rica.
O álbum chama-se " The Ghost that Carried Us Away" nome bastante interessante ( eu gosto, ao menos)e foi lançado em 2007. As letras desse singelo disco também são ingênuas e puras ( e são cantadas em inglês, todas), o vocalista logo de cara nos deixa a vontade com sua voz delicada e convidativa. "Cat Piano" é um sucesso, deixa um nostalgia e uma vontade de escutar a canção pra sempre.E isso se encaixa no álbum inteiro, canções com atmosferas intimas e quentinhas que te deixam mais que confortável. Super indicado pra ouvir antes de dormir, pra ter bons sonhos!Deixei um vídeozinho da canção " I sing I swim" ( umas das minhas favoritas) pra já ir sonhando.
E a Islândia sempre nos presenteando com boas e inesquecíveis bandas!

quero pra mim

The Head and The Heart


Quando descobri essa banda simplesmente não conseguia parar de ouvir por nada nesse mundo. Era perfeita e completa pra mim em todos os sentidos, a sonoridade, a suavidade que aos poucos se tornava densa, a harmonia dos vocais,a delicadeza das letras, o piano lindo...
The Head and The Heart é uma banda de Seattle e fazem música com muito amor,e esse álbum que tenho a honra de lhes apresentar foi lançado em 2010.
Bom, infelizmente hoje em dia eu quase não ouço esse álbum, mas é impossível não confessar que foi umas das melhores bandas folk bonitinhas que já ouvi nesses últimos anos, e tenho um eterno carinho por esse disco tão completo,sútil e lindo.
Aproveitem!

quero pra mim

terça-feira, 7 de agosto de 2012

The Radio Dept.


Existem músicas que te causam um sentimento inexplicável, que chegam até sua alma e por lá ficam, te fazendo companhia. Isso é tão infinitamente bom! Quando encontro músicas assim, guardo comigo pra sempre, porque se elas me fazem bem agora, daqui um tempo irão continuar me fazendo bem, de um jeito ou de outro. Que coisa mágica, né?! Enfim, por esses últimos dias que andei sumida daqui (voltei pro trabalho e voltei pra faculdade... e peguei conjuntivite, pra começar bem!)acabei escutando muitas e muitas vezes The Radio Dept. Já era uma banda que eu conhecia havia um tempo (por causa da trilha sonora linda do filme Maria Antonieta) e claro, adorei, como não?! O tempo passou, conheci outras bandas bacanas e o The Radio Dept ficou lá gravado em um cd esquecido de 2009. Esses dias me deu uma vontade enorme de ouvir a banda de novo, desenterrei o cd e ouvi muitas e muitas vezes o "Pet Grief", álbum de 2006 apaixonante. Depois fui dar uma chance pro "Clinging To A Scheme", de 2010, que eu ouvia de vez em quando em alguma manhã nublada indo pra faculdade. Nostalgia pura. Acho que dream pop tem uma certa função nostálgica, pelo menos pra mim, não sei bem porque me causa isso.
Enfim,a banda surgiu em 1995 na Suécia, e sua sonoridade é mágica, dream pop, nostálgica, shoegaze, perfeita te leva pra longe longe. Coisa fina, não deixem de conferir, até deixei um vídeo abaixo, só pra vocês sentirem o gostinho bom. ( essa é uma das minhas canções favoritas!) Bons sons!



quero pra mim
quero pra mim

domingo, 29 de julho de 2012

La Sera - Sees the Light


Projeto da bonitinha Katy Goodman que faz parte da banda punk rock Vivian Girls, de Nova Iorque, que nesse novo projeto abandona um pouco a barulheira do punk e se joga em uma sonoridade mais leve com letras sobre amores, largados. Ela passeia tranquilamente entre o lo-fi e o garage rock com muita classe e simplicidade, seu disco foi lançado esse ano, uma preciosidade. Eu me apaixonei desde a primeira vez que ouvi. Descobri esse álbum a pouco tempo, mas tempo suficiente pra escutar a qualquer hora sem cansar. Gosto desse tipo de música que tem uma tranquilidade própria que te invade a alma e essa tranquilidade por lá resolve ficar, até o final do disco. Daí é a hora que levantamos e colocamos o disco pra tocar novamente. 
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sábado, 28 de julho de 2012

Atomic Rooster - Death Walks Behind You

Em 1969, Vincent Crane (Hammond, piano, backing vocals) e Carl Palmer (bateria, precursão) - que na época faziam parte do Crazy World of Arthur Brown - decidem formar uma nova banda, e assim nasce o Atomic Rooster. Com Nick Graham (baixo, vocais, flauta) completando o trio, o primeiro álbum do grupo sai no ano seguinte - em fevereiro de 1970, pra ser mais preciso - com o nome de Atomic Roooster (isso mesmo, um 'o' a mais no rooster).
Esse primeiro registro da banda foi o que mais se aproximou do que conhecemos como "progressivo tradicional", mas o que eu mais gosto é o segundo, por isso é ele que postearei aqui, oras!
Também lançado em 1970, no mês de setembro, esse segundo registro trazia um Atomic Rooster remodelado, com John Du Cann (guitarra, vocais) tendo entrado no lugar de Nick Graham e Paul Hammond substituindo Carl Palmer, que abandonava o barco pra fazer parte do Emerson, Lake & Palmer.

Atomic Rooster na fase do Death Walks Behind You
Com tantas mudanças assim,  a sonoridade, logicamente, não ficaria a mesma. Intitulado Death Walks Behind You, o álbum trouxe uma aura obscura pra banda, principalmente por conta da capa (uma reprodução de um quadro de William Blake) e a faixa-título, que abre o disco, e deve até ter deixado Ozzy e sua turma com medinho. Mas o que se ouve no restante do disco é "Hard-Prog" diretamente de sua melhor fonte, os anos 70... claro! A se comprovar pela faixa do vídeo abaixo.

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Observações pouco relevantes * Vincent Crane tocava o Hammond, um tipo de órgão bastante usado por bandas de Hard-Prog, mas quem carregava o instrumento no nome era o baterista;
* A dança das moças no vídeo acima é algo bem engraçadas;
* Após o lançamento do álbum postado a banda continuou com as intensas mudanças na formação.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Bombay Bicycle Club - Flaws


Esse disco está sempre presente na minha playlist, mesmo que eu não ouça com muita frequência,  sempre que ouço me sinto bem. Ele tem uma simplicidade mágica e tranquilidade irresistível. Enfim, a banda é de Londres e se juntaram pra fazer maravilhosos sons em 2006, o disco disponível aqui foi lançado em 2010, mudando um pouco de direção a sonoridade da banda, antes mais indie dançante agora folk tranquilo. Vale a pena conferir!
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terça-feira, 24 de julho de 2012

Little Joy


Rodrigo Amarante, Fabricio Morreti e Binki Shapiro formam uma belíssima banda que faz um sonzinho gostoso pra dançar com os pés na areia, ou pra ouvir na estrada... músicas suaves,letras bonitas, riffs leves, canções que misturam português e inglês e claro os vocais do Amarante e da Binki Shapiro encantam. É puro amor! Como sou fã de Los Hermanos, apenas o fato da participação do Rodrigo Amarante já me fez esperar pra ouvir esse cd (ok, a participação do Fabrício Moretti também influenciou :) e me apaixonei pelas canções que eu não esperava serem tão belas.Minhas expectativas foram superadas e ainda ouço esse disco com muito carinho. Espero que gostem! Bons sons!

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Tulipa Ruiz - Efêmera


Eba, mais um álbum de 2010! E nacional! Quanta honra e alegria termos um disco como esse na nossa tão aclamada música brasileira. Tulipa Ruiz é daqui de São Paulo e pra mim, está entre as melhores cantoras nacionais, ela é completa, me dá gosto de ouvir. E esse álbum também. Leve,bonito, simples,charmoso... ele é capaz de te envolver por inteiro, e você é capaz de escutá-lo muitas e muitas vezes sem cansar. Vale a pena.


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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dead Child Star - Cold Hands, Warm Heart

Coisa leve e simples para combinar com os dias frios e com as noites ainda mais frias desse inverno, Dead Child Star te carrega para assistir as estrelas brilhando, te deixa mais leve. É o projeto solo do Torquil Campbell ( da banda Stars). Tem sua graça e delicadeza com as batidas eletrônicas e letras bonitas sobre coisas da vida. Confesso que demorei muito tempo pra conseguir me identificar com esse álbum, é mais difícil pra mim quando tem elementos de música eletrônica, preconceito bobo que sempre acaba depois de músicas sensacionais como essas ( e muitas outras!), depois que consegui ouvi-lo só tinha a chance de amar, é um álbum sincero e como já disse, são meus favoritos os álbuns sinceros.Tenho preferência por três faixas desse álbum lindo: "No one is born to be lonely", "This is easy" e "Airpot life", as demais tem a mesma atmosfera quentinha que te envolve, mas essas eu amo mesmo e poderia sem dúvida colocar em umalistinha de "melhores canções que já ouvi". Poderia dançar a noite inteira ao som desse álbum confortável.O álbum "Cold Hands, Warm Heart" foi lançado em 2010, uma preciosidade musical. Coisa linda.
Aproveitem e bons sons!

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sábado, 7 de julho de 2012

Daughter - The Wild Youth

" Taaake me, taaake me oh oh oooh"  Você ouve essa música, e simplesmente não consegue parar de cantar depois ( pelo menos isso sempre acontece comigo!). Me apaixonei por essa guria chamada Elena Tonra (vocalista) e por suas canções. Conheci o trabalho dela pelo youtube, e fiquei louca atrás de um álbum mas tudo o que consegui foi esse EP de 2011. Há um outro EP da banda chamado " His Young Heart EP" (prometo que esse aí fica pra um próximo post). 
Bom, suas músicas me chamaram atenção principalmente pela atmosfera fria, perdida e distante. E a guitarra de Igor Haefeli sempre presente, forte, nos levando pra dentro dessa atmosfera. As letras são melancólicas... mas são lindas. A voz dela... ah, encanta, e completa a festa com um equilíbrio perfeito.
Bons sons!

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OUÇA ROCK PROGRESSIVO: King Crimson

Tá aí um álbum em que a capa do disco é mais famosa que som nele contido. Uma injustiça tremenda! Não que capa não seja sensacional, é que as músicas, no mínimo, estão no mesmo nível. Estou falando do primeiro álbum do King Crimison, o" In The Court Of The Crimson King".

Raríssimos são os estilos musicais onde podemos apontar um único álbum como o 'primeiro' álbum daquele estilo, quando o assunto é rock progressivo a história não é diferente.  Eu ao menos não me arrisco decretar qual foi o primeiro disco do gênero, mas me arrisco no mínimo a apontar alguns pilares dessa escola. E o primeirão do King Crimson com certeza está entre esses pilares. Então, é por ele que começo minha participação aqui no blog da minha querida. Tentarei seguir a linha do Rock Progressivo, já que foi pra isso que ela me 'contratou', mas não posso garantir que de vez em quando darei uma fugidinha a outros gêneros.



King Crimson surgiu com o fim da fracassada banda Giles, Giles and Fripp - o guitarrista Robert Fripp e o baterista Michael Giles resolveram fazer algo mais experimental (e doido).
A banda já começou acertando no nome (na minha opinião), King Crimson trazia ainda em sua primeira formação, Greg Lake baixos e vocais, Ian McDonald (sopros, mellotron, teclados, vocais de apoio) Peter Sinfield (letras e iluminação).

São apenas cinco faixa, nessa estréia da banda, mas é mais do que suficiente nesse clássico pra lá de versatil em sua sonoridade.


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Postado por Cassio Lilge.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Alela Diane


Moça de Oregon, Portland, tem uma voz marcante,uma carreira brilhante e um ótimo gosto musical. O álbum que encontrará aqui chama-se "Alela Diane & Wild Divine", Wild Divine é sua banda, e o álbum foi lançado em 2011, é o último trabalho da cantora. Canções simples, uma viagem folk, natural, e belíssima!Começa com "To Begin" música contagiante e impossível de não gostar, segue com "Elijah" igualmente encantadora, "Suzzane", "The Wind" ... todas seguem o mesmo ritmo, e são todas lindas! Quando ouvi, me apaixonei. E claro, vale mencionar que essa mesma moça canta no Headlees Heroes, um álbum de cover maravilhoso, disponível pra download aqui no Escute Antes de Dormir.
Aproveitem!
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